Confiança e Credibilidade Empresarial
Em um mundo pós-moderno e globalizado, em que a troca de informações acontece de maneira muito ágil, ser transparente, claro e objetivo com os públicos estratégicos, se faz essencial para a construção de uma boa imagem e reputação organizacionais favoráveis.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Compromisso TAM
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Construção de Valores - Case Seguros Unimed
O Case apresentado pela Denise Barbosa sobre como foi o precesso de construção do Código de Valores Corporativos da Seguradora Unimed, é um exemplo de uma ação importante em que o funcíonário foi engajado pela causa, gerando credibilidade e confiança por parte desse público.
Mas o que são valores corporativos?
Os valores de uma empresa é a base para a construção de seus caminhos. É aquilo que a empresa acredita e que norteia o seu negócio.
Bom, se os valores são aquilo que a empresa acredita, os colaboradores que a compõem também devem compreender e acreditar. E foi com esse pensamento que a Denise deu início na construção do Código de Valores.
Primeiro houve um trabalho demorado para a conscientização da liderança sobre a criação desses valores. Ela conta que esse processo durou mais de seis meses e que ela foi apresentado cases de outras organizações para o convencimento desse público.
O segundo passo foi envolver todos os colaboradores e por meio de uma pesquisa, eles respondiam quais eram seus valores pessoais e quais deveriam ser os empresariais. Depois dessas respostas, foram levantados os mais votados e em uma reunião foram apresentados e escolhidos quatro valores que mais se encaixavam na companhia.
Valores escolhidos, como divulgar e não deixar a cartilha "morrer" na gaveta?
Como já mencionado, foi criado uma cartilha de comportamento, em que os valores foram apresentados e o que a companhia acreditava ser bom. O presidente abriu a campanha com um vídeo falando sobre os valores empresariais e outras ações como o concurso de fotos para a criação do calendário com imagens que representassem os valores; a criação de um hot site em que as pessoas deixavam depoimentos de como utilizou ou lembrou de tal valor no dia a dia; a campanha de redução de impressão e o selo de reconhecimento para o andar que conseguisse chegar na meta estipulada; reforçaram a importância dos valores para a companhia e envolveram os colaboradores, o que facilitou a aceitação desse Código.
Achei esse case interessantíssimo, pois a melhor maneira de construir a credibilidade e a confiança de um empresa é fazendo com que todos se envolvam nos processos e não impor algo e acreditar que a aceitação vai ser boa. Sempre tem que haver o processo de fazermos juntos.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Confiança e comunicação face-to-face
Achei muito interessante este post que encontrei que trata a respeito da importância de se ficar cara a cara e de como este tipo de comunicação traz credibilidade e mais do que isso, confiança para o receptor.
Aproveitem a leitura.
Comunicação interna, a importância de se ficar cara a cara
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Credibilidade da Marca
O poder da credibilidade empresarial está totalmente atrelada à marca que esta possue no mercado, e o peso de seu negócio. Em se tratando de transmitir a credibilidade de uma organização, devemos começar sempre com as diretrizes da marca.
Nessa análise, temos o artigo de Ricardo Meirelles, integrante da Equipe B+M Comunicação Interna.
UM PROBLEMA DE CREDIBILIDADE
Muitas companhias grandes tem um problema de credibilidade, acentuado normalmente pela forma com que falam com seus clientes e com a sociedade. Dessa forma, os principais meios que as empresas usam para se comunicar são:
- A comunicação corporativa, baseados basicamente em comunicados de imprensa, e cujo objetivo principal é criar uma boa reputação para a empresa;
- A publicidade, que utiliza os meios de comunicação, desde Internet até anúncios em revistas, com o fim de aumentar as vendas;
- O SAC, que basicamente atende as queixas e reclamações dos clientes.
Esta é uma forma muito esquemática de descrever a comunicação empresarial, porém serve para contextualizar o conteúdo deste texto. O caso é que nas três vias mencionadas, encontramos filtros que dificultam a comunicação: os porta-vozes da empresa, as assessorias de imprensa, as agências de publicidade, as empresas de telemarketing contratadas para a gestão do call center entre outros. Cada um deles tem seu próprio interesse, que influencia muito na forma de como a mensagem é criada e enviada. O problema é que muitas vezes, estes interesses são contrapostos e nem sempre coincidem com os destinatários da comunicação.
Por isto, é muito difícil fazer com que tantas áreas falem apenas uma voz. O normal é que no âmbito corporativo não exista uma forma politicamente correta, a publicidade precisa ser persuasiva enquanto que atenção ao cliente precisa ser mais complacente. Assim, é fácil que hajam incoerências e que o cliente possa percebê-las. Para eles o discurso é de uma única empresa, não importando os meios.
Neste sentido, a marca pode desempenhar um papel fundamental para alcançar essa coerência, definindo uma voz e uma personalidade que se conectam com todos os seus parceiros. Tradicionalmente, porém, significa que a definição e gestão da marca são da responsabilidade dos departamentos de marketing, o que dificulta a sua implementação efetiva em toda a empresa.
A marca deve estar no centro de qualquer negócio, porque a única maneira de ajudar toda a comunicação da empresa que ele representa é que realmente transmita credibilidade.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Comunicação e Confiança: essenciais em um cenário de crise
Além do papel de comunicar os colaboradores e mantê-los informados sobre a realidade organizacional, é imprenscindível que haja uma comunicação interna eficiente para transmitir confiança aos funcionários sobre as ações, a essência, o negócio da empresa. Dessa forma, em momentos difíceis, todos falam uma língua só e agem em prol da recuperação da companhia.
Engana-se quem pensa que iludir os colaboradores com a idéia de que tudo esta sempre as mil maravilhas, que as vendas estão “lá em cima”, quando na verdade a empresa esta em um processo de turbulência econômica.
De más experiências, o cenário organizacional está cheio. O que nós, enquanto comunicadores e relações públicas devemos aprender, é que comunicação eficiente é comunicação clara, objetiva e principalmente verdadeira, pois dessa forma construímos e estabelecemos a tão sonhada credibilidade e confiança de um dos principais stakeholders: os funcionários.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Fecha para mim, por favor!
Para "comemorar" os dois anos da Lei Seca e não deixá-la cair no esquecimento, o Boteco Aurora e o Bar Ferraz, em São Paulo, contrataram Ogilvy (agência de comunicação) para que juntos criassem uma campanha de impacto com seus frequentadores, alertando-os sobre os constantes (e reais) riscos de beber e dirigir.
O programa Reclame, do canal de TV por assinatura Multishow, mostrou o making of da ação:
http://www.youtube.com/watch?v=KtAp7o6wl0w
A iniciativa vem sendo considerada a "mais eficaz campanha de prevenção rodoviária do mundo" e foi a ganhadora do Leão de Bronze na categoria Promoção, em Cannes 2010. Os ingredientes do sucesso são os básicos: linguagem ideal para o público-alvo, identificação dos principais valores desse público, foco no indivíduo (cada consumidor foi abordado de uma maneira distinta), criatividade na transmissão da informação, alinhamento às necessidades e superação espectativas. Um conjunto de fatores que, ao serem trabalhados em consonância, causam atenção e impacto no momento da abordagem e podem ser multiplicados, possibilitando a criação de interseções (novas abordagens) sobre o assunto. Esse é o papel do comunicador hoje, que deve acima de tudo, ser um estrategista (seja ele publicitário, RP ou jornalista), e focar seus esforços para enfatizar os assuntos em pauta (da empresa ou da sociedade em relação a organização) para promover a aceitação e a mudança sócio-comportamental, principalmente dentro das empresas.
Portanto, idealmente as campanhas internas, sejam elas para a conscientização de uma vacina específica ou para a conscientização do uso racional de luz, água, etc., deveriam seguir esses (ou quase todos) ingredientes. Ou, ao menos, levá-los em consideração.
O novo papel do comunicador nas empresas é ser um elo, um mediador e facilitador entre as estratégias da alta gestão e as necessidades dos colaboradores. É fundamental que o trabalho de comunicação interna seja o de, principalmente, traduzir os objetivos do negócio a todos para que eles possam entender (e lidar) com a realidade (suas ameaças e oportunidades) e realmente se tornarem colaboradores no processo. E sim, estamos falando aqui de objetivos principais (core business), mas ainda de outros periféricos, e também de grande importância.
O funcionário ou empregado só poderá se tornar colaborador de uma campanha quando ele realmente entende e se identifica com ela. Se as pessoas não tem a dimensão do orçamento da área e não veem quanto seu próprio departamento gasta com materiais de escritório, ou mesmo, quanto gasta de impressão de papel em relação aos seus colegas, elas não se engajaram em racionar o uso disso ou daquilo. A comparação tangilibiza e, por isso, a tranparência é uma questão fundamental em todo e qualquer tipo de comunicação de engajamento.
A responsabilidade gera compromisso e revela atitudes, que por sua vez, alimentam a dedicação e o esforço para superar as metas e realizar algo além do previsto. Um ciclo altamente vicioso e, quando bem sincronizado, faz bem a toda a organização. Porque (e os comunicadores da Ogilvy foram brilhantes -e claros- com a mensagem do viral) alguém sempre paga a conta!
O viral que anda rodando o mundo e enfatizando um comportamento universal, por meio de uma idéia vencedora pode ser visto (em inglês, somente) aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=7PiL6sJ325Q